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Jalapão - TO

Brasil, um lugar abençoado por natureza. Bem no centro deste país, no estado do Tocantins, encontra-se um paraíso natural de beleza única: o Jalapão, um dos principais roteiros para quem pratica o ecoturismo e o turismo de aventura. No mundo, com certeza, não há cenário igual.

A região do Jalapão é um lugar de descobertas permanentes. Em plena mata de transição entre o cerrado e a caatinga, onde predomina uma vegetação rasteira similar às savanas, surgem cachoeiras, rios de águas cristalinas, corredeiras, grandes chapadas e formações rochosas de cores e formas variadas.

Neste cenário, destacam-se dunas de areias douradas, com até 30 metros de altura, o que levou o lugar a ser chamado de deserto do Jalapão. Seria um deserto, se o Jalapão não fosse também um paraíso das águas e um lugar onde a presença de flores e animais exóticos salta aos olhos. Um convite à contemplação e à aventura.

O Jalapão esta na região Leste do estado do Tocantins, a 180 quilômetro da capital Palmas. Ocupa uma área de 34 mil quilômetros, envolvendo oito municípios (Lagoa do Tocantins, Novo Acordo, Lizarda, Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Santa Tereza do Tocantins e São Félix do Tocantins).

No Jalapão, região que é uma unidade de conservação ambiental do estado do Tocantins, a temperatura média é de 30º C.

O que fazer

Cachoeira da Velha - Alimentada pelas águas do Rio Novo, a Cachoeira da Velha é a maior cachoeira do Jalapão e uma das suas principais atrações. Nela, as águas correm em grande quantidade, despencando por duas quedas em formato de ferradura, cada uma com mais de 20 metros de largura. Um espetáculo imponente, em que a natureza mostra sua exuberância e toda a sua força. Bem próximo à Cachoeira da Velha existe uma prainha, de águas doces e mansas, cercada por matas de galeria. Sem dúvida, uma bela opção para o camping. A trilha para chegar da cachoeira à prainha é um atrativo à parte, de fácil caminhada, com paradas para descanso e contemplação.

Dunas - Um cenário tanto inesperado quanto inesquecível, formado por enormes dunas de areia dourada (areia de quartzo), de até 30 mbbbbbra. Imagine a sensação de andar por estas areias e contemplar o b;r-do-sol no centro de uma paisagem como esta. As dunas do Jalapão estão em constante movimento, guiadas pelos ventos. Ao seu redor está a Serra do Espírito Santo, de formação arenosa, cuja ação dos ventos causa sua erosão, originando as dunas.

Mumbuca - Em seu passeio pelo Jalapão vale reservar um tempo para conhecer um povoado tradicional, o Mumbuca, distante 35 quilômetros da cidade de Mateiros. Foi nesse lugar, formado por uma maioria de descendentes de escravos, que surgiu o tão popular artesanato em capim dourado. Acompanhe as mãos habilidosas das mulheres do Mumbuca trabalhando o capim dourado, produzindo peças artesanais que serão distribuídas em todo o Brasil e em diversos países. A população do Mumbuca não chega a 200 moradores. Lá, homens e mulheres dividem funções bem definidas. Os homens plantam para o consumo da família, enquanto as mulheres colhem a produção e preparam farinha, além, claro, de atuarem como artesãs.

Rafting - Todo aventureiro que vai ao Jalapão tem um destino certo: o rafting nas corredeiras do Rio Novo. Mas não precisa ser experiente nem mesmo saber nadar para encarar as águas ora turbulentas, ora tranqüilas. Basta estar munido dos acessórios de segurança adequados, oferecidos pelas agências de turismo. Há duas opções. Uma são os longos percursos, de até quatro dias, em que é possível conhecer cachoeiras de alto nível de dificuldades e fazer paradas nas pequenas praias de areia branca e fina que se formam nas margens do rio. Outra opção, mais rápida, escolhida pela maioria dos turistas, dura três horas de descida (seis quilômetros). A melhor época para praticar o rafting é de maio a setembro, período de seca no estado do Tocantins. É nesta época, também, que as estradas de acesso ao Jalapão estão em melhores condições de tráfego.

Mirante - Cartão-postal da região, a Serra do Espírito Santo é uma elevação imponente que, através do processo de erosão (chuvas e ventos), dá origem às dunas que se formam aos seus pés. Também existe na serra um mirante, de onde, após uma hora de caminhada em direção ao cume, é possível se ter uma visão privilegiada de toda a região. O topo da serra é uma grande área plana, que lembra uma imensa mesa elevada. É o local ideal para apreciar as paisagens e horizontes do Jalapão.

Cachoeira do Formiga - A Cachoeira do Formiga é uma pequena queda d`água, cercada por uma vegetação exuberante, de árvores altas, samambaias e moitas de palmeiras nativas. Mas o espetáculo mesmo fica por conta da piscina formada ao pé da cachoeira, onde águas de um verde-esmeralda encantador convidam ao mergulho. Uma jóia onde é possível banhar-se e observar o fundo do poço, com areias calcáreas.

Fervedouro - Parece um oásis. Em meio à vegetação fechada, entre brejos e riachos, surge um lugar de rara beleza, cercado por bananeiras. Ao seu centro está um grande poço de água azul transparente - na verdade, a nascente de um rio subterrâneo. A água que brota das areias claras cria o fenômeno da ressurgência, que tornam impossível até o banhista mais persistente afundar. No Fervedouro, você vai divertir-se e conhecer a real sensação da leveza.

Prainha da Cachoeira da Velha - Após curtir a exuberância da Cachoeira da Velha, é hora de percorrer uma trilha de aproximadamente uma hora até chegar à prainha, um lugar bastante agradável, com sombra e águas doces e mansas, cercado por matas de galeria. É o momento para relaxar e refletir. Alguns dos visitantes do Jalapão encontram na prainha o lugar ideal para acampar, passando momentos mais duradouros em contato com a natureza. Outros se contentam em banhar-se em suas águas, apreciando a beleza do cenário.

Rio Novo - Um dos últimos rios de água potável do mundo, de aparência totalmente cristalina. O Rio Novo chama a atenção também pela natureza selvagem que o envolve e pelas belas praias que se formam ao longo de suas margens. Nas águas do Rio Novo, é comum a prática do rafting. Mas há espaço para outros esportes radicais, como a canoagem, rapel, bóia-cross (descida pelas corredeiras do rio em bóia individual) e acquaride (em que o esportista fica de bruços em cima da bóia)

Conhecendo o Jalapão

Clique nos links abaixo para maiores informações sobre os roteiros

Carnaval - Safári no Jalapão - 7 dias e 6 noites
Páscoa - Jalapão 360º - 6 dias e 5 noites
Jalapão 360º - 6 dias e 5 noites
Safári no Jalapão Express - 6 dias e 5 noites
Promocional - Safári no Jalapão - 7 dias e 6 noites;
Safári no Jalapão - 7 dias e 6 noites
Jalapão + Chapada dos Veadeiros - 10 dias e 9 noites
Jalapão - Volta ao Parque com Taquaruçu, Trilhas e Rafting
Jalapão + Chapada das Mesas - 9 dias e 8 noites
Como chegar

Confira a distancia em relação a algumas cidades do Brasil:

Brasília (DF): 826 Km
Goiânia (GO): 890 Km
Salvador (BA): 1.489 Km
Aracaju (SE): 1.662 km
Belo Horizonte (MG): 1.690 Km
Campo Grande (MS): 1.761 Km
São Paulo (SP): 1.797 Km
Fortaleza (CE): 1.851 Km
Rio de Janeiro (RJ): 2.009 Km
Curitiba (PR): 2.076 Km
Recife (PE): 2.171 Km
Florianópolis (SC) 2.336 Km
Porto Alegre (RS): 2.712 Km

O ponto de partida é Palmas, a última cidade brasileira totalmente planejada. De Palmas, segue-se 64 quilômetros pela rodovia TO-050 até Porto Nacional, e depois 116 quilômetros pela TO-255, até Ponte Alta do Tocantins, considerada a entrada do Jalapão. Resta seguir até os atrativos, sempre por estradas de terra – o que torna recomendável o uso de veículos com tração 4x4.

Outra opção de acesso ao Jalapão é sair de Palmas pela TO-020, sentido Norte (108 km de extensão), com acesso para Novo Acordo. Também pode-se trafegar pela TO-030 (100 km de extensão), interligação com Taquaruçu e Santa Tereza do Tocantins. Então, é seguir adiante, até os atrativos, sempre por estradas de terra – o que torna recomendável o uso de veículos com tração 4x4.

Informações Úteis

O Parque Estadual do Jalapão não possui uma grande estrutura de apoio ao turista. Maiores informações sobre apoio ao turista pode ligar na Secretaria do Turismo: (63) 3522-1125


Fonte: Brasil de Mochila